sábado, 28 de janeiro de 2012

Projeto Aprender Brincando

Projeto apresentado pelas turmas, 6A, referente o término do II bimestre.



APRESENTAÇÃO
A geografia vem passando por transformações e análises críticas em fase da evolução do tempo e da ação humana, e diante disso é preciso construir o saber geográfico, com base na realidade do aluno, proporcionando habilidades e competências significativas para o seu desenvolvimento.
Nessa perspectiva buscamos trabalhar o tema sobre as eras geológicas, placas tectônicas, sistema solar, relevo, sismógrafo, vulcão,  Terra, compreendendo e ampliando a visão sobre os mesmos através de maquetes, desenhos, com o objetivo de se envolverem, interessarem, engajarem, enfim se divertirem e desta forma aprenderem melhor e, portanto progredir na formação.


JUSTIFICATIVA

Vivemos em um mundo, onde a tecnologia, os homens agem de forma inadequada, gerando conseqüências terríveis para o mesmo. Buscamos assim através desse projeto abrir a visão dos alunos para uma consciência mais crítica.
A biosfera é como um bolo, e a conservação é a linha de conduta que devemos adotar para comer esse bolo e, ao mesmo tempo, conservá-lo. Contanto, que alguns pedaços permaneçam intactos e o consumo do resto se mantenha dentro de certos limites, o bolo continuará se renovando e nos alimentando. Se quisermos tirar da Terra os meios de subsistência necessários, sem, no entanto desprezar a sua capacidade para continuar nos manter, então é preciso conservar a biosfera.


OBJETIVOS GERAIS

*      Estudo do espaço através da maqueta como um “laboratório” geográfico onde os alunos interagem, analisam e interpretam a formação do espaço, e portanto a construção de conceitos geográficos.  


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


*      Através da maquete das eras geológicas ampliarem a visão da evolução da terra, procurando assim alternativas de agir sobre ela de forma positiva;
*      Identificar as formas de relevo, buscando compreender como o relevo e a natureza se transforma permanentemente.
*      Analisar os agentes transformadores do relevo;
*      Conhecer o  sistema solar, o processo de formação da Terra e suas camadas;
*      Adquirirem posturas que possam minimizar os impactos na natureza causados pelo ser humano.
*      Criarem objetos  a partir de sucatas.


INTRODUÇÃO

Ao longo da história do planeta aconteceram muitas mudanças ambientais. O estudo dela é fundamental para fazer previsões do que irão acontecer no futuro, com a agricultura, solo, clima e a água do nosso planeta. Sabendo que está havendo um aquecimento da atmosfera, por exemplo, podemos pensar em maneiras de diminuir os seus efeitos.
Foi há mais ou menos 5 milhões de anos que se formou a Terra, o planeta em que vivemos. Foi quando iniciou a longa história da natureza.
 È importante sempre questionar: Como podemos estudar a história da Terra e compreendê-la? Como entender o relevo, suas transformações? Porque está acontecendo tantas enchentes? Como ocorreu o tsunâme que matou tantas pessoas na Ásia? Quando se formaram as rochas?  Existiram geleiras ou desertos? Será que esse lugar já foi fundo do mar? Havia montanhas? A vegetação natural ainda existe? Até quando a Terra agüentara a pressão do ser humano em busca de satisfazer suas necessidades? Qual a relação existente entre a dinâmica interna do planeta e as alterações da superfície da Terra? Qual a forma de relevo predominante em nossa cidade?
Á medida que as populações humanas se estabeleceram nas mais diversas regiões do globo, também alteraram o meio ambiente e o relevo. A necessidade crescente de matéria-prima e o desenvolvimento de práticas e técnicas que possibilitam aumentar a obtenção de produtos destinados ao consumo humano resultaram em mudanças significativas nas paisagens, alterando inclusive as formas de relevo terrestre. Assim os seres humanos fazem aterros para aumentar as áreas de ocupação, arrasam os morros inteiros para a exploração de minérios, aceleram o processo erosivo com a derrubada da vegetação nativa, constroem terraços e curvas de nível para permitir uma maior infiltração da água e diminuir os escoamentos pelas encostas.
Mas é principalmente por causa do desejo de desenvolvimento material, de lucro ou de enriquecimento que as sociedades humanas danificam a natureza de forma acentuada.
Além do desejo do lucro, ou de considerar a natureza apenas como fonte de lucro e não como fonte de vida – fato que provoca sua destruição é também o desconhecimento das pessoas em relação à natureza, tida como indestrutível, uma fonte eterna de recursos. Pensam, também, que o meio ambiente recupera-se por si só de estragos ou poluição causados por nós. Grande engano. O que estamos fazendo é destruir o meio ambiente, ou seja, a Terra.
Precisamos pensar criticamente sobre nossas atitudes, as de nossas famílias, de pessoas que conhecemos, enfim de todos os seres humanos em relação ao meio ambiente. Devemos ter compromisso de explicar para as pessoas que desconhecem ou ignoram a interdependência entre os elementos da natureza, que alterando um deles, estaremos alterando ou prejudicando o todo.
Há uma só Terra, mas no há um só mundo. Todos nós dependemos de uma biosfera para conservar nossas vidas.


METODOLOGIA

A geografia na atualidade fundamenta-se no reconhecimento da reorganização do espaço. Exige-se informação, veiculadas pelos novos meios de comunicação. Assim recursos que possibilitam representar essas transformações constituem a chave para o pensamento crítico sobre o espaço. O uso de maquetes tem servido como forma inicial de representação, a qual permite a operação de fazer sua projeção e discutir essa operação. Ela favorece a passagem da representação tridimensional para a bidimensional por possibilitar domínio visual do espaço, a partir de um modelo reduzido.
Na atividade proposta, essa redução, não conservou relações de comprimento, área, e volume do real, ou seja, não se seguiu uma escala, mais permitiu ao aluno de ver o todo e, portanto refletir sobre ele.
Para se alcançar os objetivos do projeto foram explicados, questionando sobre o sistema solar, a, terra, o relevo e seus agentes transformadores, aparelho que detecta abalo sísmico, a poluição, ou seja, as transformações ocorridas no planeta devido á ação desmedida do homem. A etapa seguinte constou-se de análise e discussão, anotando os fatos mais relevantes ao estudo. Após os alunos foram divididos em sete grupos. Cada grupo ficou responsável por um tema, onde buscou mais fontes de pesquisa, tanto na biblioteca, quanto na internet, terminando com a produção da maquete.
O primeiro grupo ficou com Eras Geológicas. Arrumaram placa de isopor, tinta guache, argila, animais de plástico, papel etc.
O segundo grupo ficou com a Terra, é interessante assistirem filmes educativos, como big-bang e a exploração do Universo, pesquisa na biblioteca e na internet. Depois do estudo representarem o big-bang através de desenhos, e todas as etapas de formação da Terra e dos oceanos. Posterior produção da Terra, através do isopor.
1°- O aluno observa a parte externa da Terra, e a desenha sobre o isopor;
2°- Após observar a parte interna da Terra, faz-se um corte, de forma que possam explicar as camadas internas da Terra.

Material utilizado:
Bola de isopor, tinta guache, caneta hidrocor.

O terceiro grupo ficou com o relevo – Observar em mapas e relacionar as formas de relevo existente, procurando relacionar as formas da superfície com as atividades humanas, despertando a importância de ações de preservação de solos. Destacar também os agentes internos e externos transformadores do relevo.
1° Observar as formas de relevo
2° Construir o relevo com massa de modelar, argila ou massa produzida em casa com trigo, água e suco em pó para dar a cor. Podem ser confeccionadas também com papel machê.
3° Podem também fazer uma exposição de fotos sobre o relevo presente na paisagem local e sua influência na vida das pessoas.

Material utilizado:
Trigo, tinta guache, massa de modelar ou argila;
Base para construir o relevo.

O quarto grupo ficou com o vulcão, analisar diferentes mapas que representam atividade vulcânica e tectônica. Estabelecer relações entre áreas de formação geológica recente e grandes cordilheiras. Levar reportagens recentes sobre fenômenos que ocorrem com freqüência, como terremotos e erupções vulcânicas.
1- Junte o corante com o vinagre;
2- Com o funil bem seco, encha o frasco de plástico com bicarbonato;
3- posicione o frasco em pé sobre o prato, colocando ao redor um pouco de cascalho e areia, para simular uma montanha, tomando o cuidado de não tapar a abertura do frasco.
4- Despeje o vinagre colorido dentro do frasco. Agora é só observar o vulcão entrando em erupção.

Material Utilizado:
Vinagre, 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio, areia e cascalho, corante vermelho para comida (colorau), funil, prato grande, um frasco de plástico pequeno.

O quinto grupo ficou com o sismógrafo

O sexto grupo destacaram as placas tectônicas procuraram saber como elas flutuam sobre o magma, como formam as montanhas (dobramentos modernos), fossas oceânicas, atividade vulcânica, terremotos, cordilheiras meso-oceânicas, tsunamis, etc.
O sétimo grupo retratou o sistema solar e  como vem se modificando desde sua formação.
Como última etapa do projeto foi organizado nas salas a apresentação e explicação para algumas salas das maquetes pelos alunos.
Na aula seguinte retirar um aluno de cada grupo e montar outro, pedindo que reproduzam as explicações referentes os temas apresentados.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para o professor desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar e analisar, é necessário que o aluno produza, que lhe instigue o desejo de aprender para a partir daí adquirir a capacidade de ler o espaço e de criticar a realidade.
Foi constatado que apesar de toda orientação dos trabalhos de terem sido bem feitos, o aluno apreendeu do professor aquilo que ele queria aprender, portanto muitas vezes diferente do que foi ensinado, e muitas vezes coisas que o professor nem sabe que ensinou e o aluno reteve. Com o objetivo de se conseguir a meta almejada, a sala foi montada, os grupos posicionados, sendo questionados, instigados pelo professor e pelos outros grupos, procurando uma completa interação até o entendimento dos mesmos. No início houve certa insegurança, depois os percebi com mais dinamismo e confiança.
Como quem cria, não cria do nada, foi-lhe instigado sobre o que fez, como fez, e para que fez. Essa atitude ocasionou-lhes uma inquietação, posterior de uma ousada alegria, pois a possibilidade de errar que o limitava, não reteve pelo entusiasmo e orgulho de mostrar o que fez.
Na aula posterior, os grupos foram reunidos, e novos grupos foram formados. Cada grupo com integrantes de outro trabalho, onde reproduziram um texto referente cada conteúdo exposto.
Por isso é importante que ele construa o saber, que seja instigado não apenas desejar saber, mas saber desejar.


ANEXOS



Nenhum comentário:

Postar um comentário