domingo, 29 de janeiro de 2012


REGIONALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

Projeto apresentado pelos alunos dos
7º anos findando o II bimestre






APRESENTAÇÃO
                                                                                                                                    

            Em função da pouca familiaridade dos alunos com mapas, tentamos fazer com que se aproximassem de forma mais significativa, através de análise de diversos tipos de mapas, desenhos dos mesmos e após produção em EVA objetivando desta forma o conhecimento, inter-relação, de forma organizada, intermediando o processo de conhecimento e do desenvolvimento de habilidades e atitudes por parte dos alunos, mas também os ajudando na socialização com outras salas.
Nossa maior preocupação foi aproximá-los dos mapas de forma agradável, pois  diante das novas tecnologias da informação e da comunicação  que transformam espetacularmente não só nossas maneiras de comunicar, mas também de trabalhar, de decidir, de pensar, foi despertar o interesse do aluno, envolvendo-o  na descoberta,  motivos que levaram a divisão do Brasil e os critérios que foram utilizados para essa regionalização  tanto pelos seus aspectos naturais como pelos sociais, econômicos ou culturais.



INTRODUÇÃO

            A região geográfica é entendida como uma extensão territorial onde as combinações entre os fenômenos humanos e naturais lhe dariam uma homogeneidade e uma individualidade. Em nosso país, a primeira divisão regional  teve caráter de dividir o todo em partes para ser governado de forma mais eficaz
            Segundo Coraggio (1987) a organização do espaço capitalista é, portanto, retalhada em numerosas regiões, cada uma delas pode ser vista como um subespaço de um sistema social, que possui domínio territorial definido por sua posição, sua localização, sua extensão, sua configuração e por apresentar um conteúdo social, natural e particular.
            Um país extenso como o Brasil possui paisagens bem diversificadas: varia do mundo equatorial amazônico, onde os seres humanos convivem com os rios e a floresta, ao mundo subtropical sulino, onde as temperaturas são mais baixas. As diversidades econômicas e culturais também proporcionam formas de organização do espaço diferenciadas.
            A porção norte é dominada pela imensa floresta equatorial cortada por grandes rios. O calor e as chuvas abundantes propiciam aos habitantes características muito próprias à população que ocupa.
            No nordeste do país as temperaturas são elevadas. Essa área caracteriza-se por  uma umidade no litoral e carência de chuvas na área do sertão, onde o domínio é da caatinga, e os rios são temporários, sendo o clima semi-árido.
A porção centro-oeste é, uma área de transição, por estar entre a Amazônia e o Nordeste. Possui florestas e campos, e a vegetação dominante é o cerrado.
            No sudeste como no centro-oeste, encontra-se uma zona de transição, sobretudo na fronteira com o nordeste. O norte de Minas Gerais possui características nordestinas, e o norte de Mato Grosso possui características da Amazônia.
            Quanto ao sul do Brasil, em função de seu clima temperado, apresenta grande diversidade em relação às demais áreas do país.
            O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é um órgão criado pelo governo federal em 1937 para fazer estudos sobre as potencialidades do país relacionadas aos recursos naturais, destacando também as características sociais, culturais e econômicas brasileiras. As agências do IBGE, espalhadas por todo o país, pesquisam e levantam dados sobre os estados, municípios, o país como um todo, registrando ainda informações sobre a população brasileira.
            A primeira regionalização do Brasil foi em 1940. Basearam nos aspectos naturais do país, dividiu-o em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro, Este e Sul.
            Com as transformações a organização do espaço foi redimensionada e houve necessidade de novas regionalizações.
            Em 1967 foi proposta, pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, uma regionalização do espaço brasileiro baseada em critérios socioeconômicos e históricos, definindo assim, três regiões: a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul.
            Essa regionalização não leva em conta as fronteiras estabelecidas pelos estados, porque muitas vezes, os aspectos naturais, históricos, culturais ou socioeconômicos não coincidem com essas linhas demarcatórias.
            Dentro dessa visão instigamos a busca por entender como e porque foi dividido o espaço brasileiro, porque esses espaços foram alterados, o jogo de interesses e de poder entre os diversos agentes sociais envolvidos.
Por todas essas razões, o desconhecimento natural dos alunos, em não entenderem as regiões em que são divididas os territórios e que essa são imutáveis  faz com que esse projeto fosse elaborado e o mesmo justifica-se.



JUSTIFICATIVA

Solucionar a falta de conhecimento dos alunos com os mapas, e entenderem que as regiões não são imutáveis. Elas mudam e se transformam ao longo do tempo, porque as atividades econômicas, políticas e culturais que acontecem dentro delas também mudam e se transformam ao longo da história



OBJETIVOS GERAIS
·         O aluno seja capaz de verificar a causa das regionalizações e as transformações das paisagens ao longo do tempo, as conseqüências dessas alterações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

·         Entendera regionalização do Brasil de acordo com o IBGE e com as regiões Geoeconômicas
·         Explicar a regionalização do Brasil, sabendo diferenciar as regiões;
·         Identificar a causa da extinção do cerrado, dos problemas ambientais da Amazônia;
·         Identificar os estados pertencentes a cada região.
·         Saber relacionar o clima e a vegetação do Brasil e a interferência do homem no meio;
·         Reconhecer a importância do uso sustentável dos recursos naturais.


METODOLOGIA
       
O projeto será desenvolvido na Escola Municipal Profª Luís Antonio de Sá Carvalho com sede à rua: Goiás, 1362 Centro em Campo Grande - MS.
Produziremos experimentos através de jogos e estratégias vivenciadas pelos alunos, aguçando suas funções cerebrais e abastecendo sua memória de informações.
Inicialmente serão pegos alunos aleatoriamente com características comuns, e formados grupos para que o restante da sala identifique quais as características que o identificam e os diferenciam.  Na aula seguinte os alunos produzirão o mapa do Brasil regional, de acordo com O IBGE (Instituto de Geografia e Estatística) e o Geoeconômico, buscando entender o porquê do Brasil ter sofrido várias regionalizações, conhecendo as características físicas, naturais, sociais, econômicas. Focaremos a importância do planejamento para a melhoria de vida da população, onde a homem através de seu trabalho e ao longo da história, construtor e produtor dos espaços geográficos, assim como as modificações ocasionadas de forma desenfreada e desmedida pelo ser humano, em total desarmonia ou equilíbrio. A natureza sendo vista apenas como fonte de lucro.
Aqui o envolvimento já será percebido, uns ajudarão aos outros, sentindo-se orgulhosos e prestativos, ansiosos por saberem que irão apresentar para outras salas.
Será marcado a apresentação dos trabalhos, com a seguinte formação: os trabalhos produzidos pelo grupo ficarão em mesas, em círculos, e os grupos apresentarão aos colegas e solicitarão que os mesmos montem o quebra-cabeça dos mapas; outro grupo ficará ajudando aqueles que não conseguiram, dessa forma haverá uma socialização do conhecimento.


CONCLUSÃO

Foi considerado satisfatório o desenvolvimento do Projeto porquê:
- Tomaram consciência  da regionalização do território Brasileiro.
- Atingimos os objetivos propostos onde os alunos reconheceram a regionalização do território brasileiro socioeconômicas etc...  foi despertado  o interesse do aluno, envolveram-se e descobriram os motivos que levaram a divisão do Brasil e os critérios que foram utilizados para essa regionalização  tanto pelos seus aspectos naturais como pelos sociais, econômicos ou culturais.
O trabalho desenvolvido foi alcançado o objetivo proposto na apresentação dos trabalhos e nos questionamentos feito pela professora que avaliou o conhecimento internalizado pelos alunos.



ANEXOS


 
                                          
BIBLIOGRAFIA

CORAGGIO, J. L. Territórios em transicion: critica a la planificacion regional em América latina. Quito: Ciudad , 1987
MELHEM, Adas. Construção do espaço geográfico brasileiro: Geografia. 4 ed  São Paulo: Moderna. 2002. 240p.
OAKI, V. etal. Projeto Araribá: Geografia. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2006. 248p
SIMOELLI, Maria Elena. Geoatlas “Educação ampliada e atualizada” 31 ed  São Paulo: Ática . 2003.

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